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Conheça a pesquisa da Profa. Dra. Raquel Cachafeiro sobre as
Um pouco sobre Raquel... Uma catalã linda!
Raquel Cachafeiro Gil (PhD)
Doutora em Filosofia (Aconselhamento Terapêutico). Diploma em Agricultura Biodinâmica pelo Emerson College.
Estudos da Teoria das Cores de Goethe na Fundação Tobias School of Art. Há mais de 30 anos, Raquel se dedica à investigação da morfologia, gesto e cor das plantas e como o ser humano as percebe. O resultado desta pesquisa está contido no livro: "Cure a Terra. O canto do carvalho" ou o despertar da inteligência sensorial. Co-fundadora do Projeto Astrea com profissionais das áreas de medicina, psicologia e artes visuais, com os quais começou a divulgação dos estudos morfológicos da planta e a influência de sua percepção e conhecimento sobre a saúde e o bem-estar do ser humano.
Ela é autora de "O livro dos rostos de árvores, plantas e arbustos", um documento com 100 fotografias reais de rostos em árvores, todas as evidências de que a tradição de duendes, gnomos ou anões no ambiente das plantas tem uma base verificável. Sobre este trabalho Rupert Sheldrake, biólogo, professor da Universidade de Cambridge, autor de obras importantes como "Uma nova ciência da vida", disse: "Ela lança uma nova luz sobre a tradição do homem verde e mostra que todas as faces da vegetação não eles são imaginativos, mas literais. Graças a este livro, é possível vê-los novamente e novamente ".
Raquel recebeu os parabéns de Sua Majestade a Rainha Sofia por este trabalho incrível e divertido.
Tem o reconhecimento de milhares de visitantes das exposições e participantes das conferências apresentadas em vários países. Como palestrante nas Conferências Internacionais do IIIHS, ela deu várias conferências e workshops em Montreal (Canadá), como "A nova fronteira da ecologia", "Botânica mística" ou "O espírito da macieira", entre outras.
Autora de várias peças como:
- "O Senhor do Tempo", onde considera a existência do tempo em nossa medida como inseparável da vida das plantas no planeta.
- "Esta gravidade está me matando", uma expressão da perplexidade da Terra e do Sol diante dos papéis tão diferentes que eles têm que desempenhar ao longo da história da humanidade.
- "A Depressão Ambiental" e outros pequenos trabalhos adaptados para serem representados nas funções da escola, didáticos, divertidos e provocativos sobre o papel de cada um na questão ambiental.
- "Oito chaves para encontrar sua alma na natureza" "Histórias e histórias para a Terra" e vários roteiros de rádio elaborados e divulgados pelo Gabinete de Pesquisa em Comunicação do Cadena Ser.
Criadora do Método do Olhar Consciente. Um programa de observação da natureza para o desenvolvimento ideal de funções sensoriais e a integração de habilidades criativas em uma unidade eficaz.
Pesquisa e tradução Maria Cabreira
FLORES BRASILEIRAS PARA CADA NOITE SAGRADA
1A. NOITE - VITÓRIA RÉGIA - AMAZÔNIA
4A. NOITE - CACTOS RABO DE RAPOSA - HARRISIA ADSCENDENS
7A. NOITE - PEQUI - (CARYOCAR BRASILIENSE)
10A. NOITE - FLOR DO MARACUJÁ AZEDO
13A. NOITE- FLOR DO CACTO MANDACARU - CAATINGA
2A. NOITE - PACOTÉ - ÁRVORE DO SERTÃO, BIOMA CAATINGA
5A. NOITE - FLOR DO CAMPO - CERRADO MINEIRO
9A. NOITE - ORQUÍDEA
11A. NOITE - FLOR DA JABUTICABEIRA
3A.NOITE - BROMÉLIA - TILÂNDSIA AZUL
6A. NOITE - CLUSIA WEDDELLIANA - CERRADO GOIANO
9A. NOITE - COSMOS LARANJA
12A. NOITE- CALIANDRA VERMELHA - FLOR DO CERRADO
Primeira Noite Sagrada
Para outros modos de vivenciar essa época, acesse 12 Noites Santas
Comentários sobre a Primeira Noite Sagrada
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Cada uma das 13 noites que começam hoje representa um limiar de acesso a um nível mais alto de diversão e bom trabalho.
Com o exercício voluntário e eficaz de pensar a verdade e a boa ação,
emanamos uma beleza sublime e transcendente.
Cada indivíduo tem em si mesmo, em seu coração, a semente do coração da humanidade.
O nascimento do Eu Superior, encarnado e selado em todo ser humano, abre esperança para todos e para a Terra, mas sua fragrância e a beleza de suas cores precisam de ações nobres que merecem celebração.
Desde tempos imemoriais, as damas das flores ou das musas nos inspiraram.
As Damas das Flores se manifestam onde as flores e o verdadeiro sentimento humano se reúnem para um bem maior.
Citações do primeiro encontro
"O corpo é o espírito agora"
Maria Gabriela Llansol
"Da capacidade de acolher o destino de nossa época [...] nasce uma força que vem a meu encontro e me afeta. Estabelece-se uma conexão entre o que se passa em mim e o que flui para o meu destino".
'Toda vez que consegui realizar um dos meus esboços, minha opinião sobre a humanidade, dos animais, das plantas, dos minerais e da criação em geral tornou-se mais clara".
FRASE DE RUDOLF STEINER:
"O que percebemos das plantas por meio dos sentidos é apenas sua superfície, por trás do que percebemos nelas, através de nossa visão, paladar, olfato etc., são as forças espirituais e espirituais da planta".
FRASES DE RAQUEL CACHAFEIRO:
A Terra Viva busca o ser humano espiritualmente acordado.
Ela quer que vivam de seus talentos.
Quem olha , veja , quem ouve, ouça.
Deixe-se ver flores e ligue a mudança em sua vida!
Quando olho uma flor, abraço a experiência com todo o meu Ser.
É o maior catalisador para meus tesouros e potenciais.
Disponível em : https://www.raquelcachafeiro.com/
Tradução livre - Maria Cabreira
Dezembro/2019
PINHEIRO, Luciana. As cores da Alma. A vida de Hilma af Klint. São Paulo: 300 Editora, 2018.
Novos caminhos de alimentação - 4
Gudrun Burkhard
A refeição como base da vida social (as festas do ano, o cardápio diário).
Acesse o site da Editora Antroposófica aqui.
"As Festas do Ano
Como prepará-las - sua decoração, seus pratos especiais.
As festas do ano são um acontecimento importante na vida e no ritmo da criança e mesmo do adulto.Se tentamos nos lembrar de nossa infância, as festas do ano parecem pequenas pedras preciosas. A civilização moderna, tão consumista, incentiva apenas o lado comercial dessas festas. Mas elas têm um profundo sentido espiritual, e são marcos importantes no ritmo do ano com suas quatro estações; além delas temos o ritmo dos meses, com as suas doze qualidades - expressão das forças do zodíaco; os sete dias da semana - expressão das sete forças planetárias. O aniversário do nascimento físico do indivíduo, o aniversário de casamento e muitos outros ritmos..." (p. 59)
Comentários sobre a Segunda Noite Sagrada
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TRECHO DA AULA ABERTA - 06 DE MARÇO DE 2017 - RAQUEL CACHAFEIRO
AS FLORES EM NOSSAS VIDAS
parte 1
TEXTO COMPLETO EM PDF
* Mãe Natureza anuncia que é hora de acordar.
* Vamos desdobrar nossas cores, assim como as flores.
* Inundamos nossa vida com o verdadeiro perfume de nossa existência.
* Só podemos experimentar o que somos capazes de nomear e, para isso, é necessário primeiro observar.
* O Olhar Consciente nutre e revela... a primeira verdade
... Deixe-se levar pelas mãos de Raquel, para que elas, as flores, nos revelem toda a sua sabedoria amorosa.
É uma honra estar aqui em 06 de março de 2017, para compartilhar esta mensagem das flores como reflexo da alma humana para a Terra de Abundância, para que o ser humano e a Terra possam voltar a confiar um no outro e, para que juntos possamos dar novo sentido à toda essa capacidade que temos de ser ajudados, porque realmente elas podem nos ajudar muitíssimo. Mas, estão desejando-o. Temos que dar permissão. Sendo este o planeta onde exercitamos a liberdade nada será imposto, elas não vão chegar se não nos oferecermos, mas o mais curioso é que a maior oferenda que podemos dar é oferecermos O RECEBER.
E creio que é isto que representa a Primavera. É o passo que nós preparamos para ser honrados com estas belezas que são reflexos de nós mesmos, nos nutrem, nos elevam e nos ajudam a criar de novo ou pela primeira vez, porque não o sei, um mundo rico e enriquecedor, um mundo de abundância, onde a necessidade é lei e a lei da necessidade é que seja satisfeita. Mas, é preciso saber nomeá-las! Todas as necessidades!
Posso ter necessidade de transcendência? Sim.
E tenho uma necessidade de transcendência sim.
E se não trago a transcendência à minha vida cada dia, ela virá por outros caminhos. Sendo lei, a satisfação é sua reivindicação e virá. A grave situação que nos encontramos agora, onde há ausência de atenção à transcendência está levando à paixão pelos crimes.
Faz anos que criamos um projeto ASTREA, porque assim sentíamos quando algumas pessoas nos sugeriram, observando as plantas da fazenda onde trabalhávamos. Um lugar onde trabalhavam distintos profissionais para observar a natureza especialmente das árvores frutíferas e flores. Para ver como podiam ajudar-nos a ter um impacto mais refrescante e sanador na sociedade. Astrea, é uma deusa, e foi a última a abandonar a Terra, e o fez quando se cometeu o primeiro crime e ficou a observar de fora. A transcendência é lei e é necessidade e seu lugar é o seu conhecimento, todo conhecimento deve ser transcendente e toda transcendência tem que vir associada ao conhecimento.
E essa é a grande chance que temos hoje. Sendo que estão totalmente separados.
Primavera significa primeira verdade.
E vamos fazer uma viagem para emanar, encontrar o calor dessa primeira verdade que é constitutiva e está em todos nós desde o momento que a Terra pode dizer: "A ignorância da lei não exime de seu cumprimento, se honrou o ser humano com a certeza de que todo o mundo pelo feito de estar constituído como ser humano tem a lei dentro de si.".
Já é conhecimento puro da lei e nossa missão é convertê-la em sabedoria e na alegria de viver.
Creio que estamos um pouco desviadas. Não é verdade?
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Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=1VpKJsBsA0I&t=428s
Transcrição e Tradução livre - Maria Cabreira - Dezembro /2019
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Meditação de São João da Cruz
"Alma formosíssima entre todas as criaturas, que tanto desejas saber o lugar onde está teu Amado, a fim de o buscares e a ele te unires. Já te foi dito que és tu mesma o aposento onde ele mora, e o recôndito esconderijo em que se oculta."
"O Verbo Filho de Deus, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, está essencial e realmente escondido no íntimo de cada ser."
Disponível em: https://respiraremeditar.com.br/Pensamentos-de-Sao-Joao-da-Cruz-75
Citações do segundo encontro
Pensando na linha do verso de Raquel Cachafeiro: "eu".
epígrafe otimista
"Este é um momento maravilhoso para se viver na espaçonave Terra. Por milhares de anos o progresso feito era algo quase imperceptível, dificilmente notado no período de uma vida. Contudo, agora, neste século, grandes mudanças têm processado. Por quê? Por que agora? [...] Esta é uma época de preparação para uma mudança de consciência".
MARRIOTT, Sara, Ritmos da Vida - Guia prático. São Paulo: Pensamento, 1984.
uma aula
"Quando falamos de zodíaco, nos referimos ao cinturão de constelações que forma o "pano de fundo" da eclíptica, isto é, do caminho do sol como o percebemos no decurso das estações - e à frente do qual também os planetas se movem, cada um com seu próprio ritmo. As diferentes regiões do zodíaco produzem condições favoráveis ao desenvolvimento deste ou daquela constelação - isto é, se a cultivação da terra, a semeadura e o plantio são feitos no período correspondente".
THUN, Maria. O trabalho na terra e as constelações. Botucatu, SP: Centro Deméter, 1977.
Peixes na voz da Dra. Gudrun
"Na natureza, a luz vence a escuridão, e as plantas acompanham esse processo do desabrochar, da ascensão".
BURKHARD, Gudrun. As forças zodiacais: sua atuação na alma humana. São Paulo: Antroposófica, 1998.
Contribuições espontâneas
Acima, sobre sonhos, contribuição de Carol Berta, desde o Uruguay.
"Acho que tem que ver con o mito compartido da velha creadora 🌱🌟"
contribuição de Carol Berta, desde o Uruguay.
Contribuição de Emilie Andrade
oi, amada. olhas as referências que usei: "De que lugar se projetam os paraquedas? Do lugar onde são possíveis a visão e o sonho. Um outro lugar que a gente pode habitar além dessa terra dura: o lugar do sonho. Não o sonho comumente referenciado de quando se está cochilando ou que a gente banaliza 'estou sonhando com o meu próximo emprego, com o próximo carro', mas que é uma experiência transcendente na qual o casulo do humano implode, se abrindo para outras visões da vida não limitada. Talvez seja outra palavra para o que costumamos chamar de natureza. Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak, p.65-66
o mitólogo se chama Michel Meade e esse é o podcast dele, mas é inglês...https://www.mosaicvoices.org/podcast
Nina, aqui vão minhas contribuições:
O site para adquirir o livro www.lulu.com/julianatrolltrujillo
O nome do livro é Helio meets Luna - Luna meets Helio.
Um pouco sobre mim:
Juliana Troll Trujillo é mulher, mãe, esposa, amiga, artista e escritora. Adora usar a criatividade para trazer belas obras ao mundo. Baseia suas obras em suas vivências, na pedagogia Waldorf e no sagrado feminino.
A frase do Goethe é
“Em relação a todos os atos de iniciativa e de criação, existe uma verdade fundamental cujo desconhecimento mata inúmeras ideias e planos esplêndidos: a de que no momento em que nos comprometemos definitivamente, a providência move-se também. Toda uma corrente de acontecimentos brota da decisão, fazendo surgir a nosso favor toda sorte de incidentes e encontros e assistência material que nenhum homem sonharia que viesse em sua direção. O que quer que você possa fazer ou sonhe que possa, faça.
Coragem contém genialidade, poder e magia. Comece agora.”
Comentários sobre a Terceira Noite Sagrada
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TRECHO DA AULA ABERTA - 06 DE MARÇO DE 2017 - RAQUEL CACHAFEIRO
AS FLORES EM NOSSAS VIDAS
parte 2
TEXTO COMPLETO EM PDF
Então, de repente, os últimos sinais permanecem há muito tempo e eu vou lhe dizer uma coisa que minha filha me disse quando estava coordenando um grupo de trabalho na universidade na Inglaterra e uma mãe que participava do grupo relatou que teve um bebê e quando chegou em casa com o filho pequeno, o filho maior que tinha quatro anos de idade veio até o quarto dos pais disse a eles com muita seriedade, " - por favor, quero que vocês me deixem um pouco a sós com o bebê, eu estava sentado na sala e esperando por um tempo, eu preciso ficar sozinho com ele."
É claro que os pais que não tinham ideia de que reação poderia haver, ficaram atônitos, mas saíram, fecharam a porta e ficaram ali ouvindo, imagino eu, prendendo a respiração e ouviram que o menino mais velho disse ao pequeno: "Ei, antes que você se esqueça, lembre-se do porquê Deus nos enviou, porque eu quase esqueci!".
Imagino os pais do outro lado da porta ...
Existem muitos fatos transcendentes em nossa vida, contemplar flores, como cada ano este ramo verde aqui ( ela segura um ramo de flores em suas mãos) nos ilumina. Os caules e os galhos que pareciam adormecidos se abrem nesta maravilha e não só se abrem, mas logo conseguem transformá-los em frutos e a maioria dos frutos se os observamos e os cortamos, aqueles que não têm rigidez que nos impeça, vemos que o fruto é absorvido pela flor, é exatamente o que somos nós: fruto com flor interiorizada, e quando nos expressamos aparece essa flor.
A beleza é uma opção e eleição.
Viver em um mundo belo depende de onde dedicamos nossa atenção, para onde dirigimos nosso olhar, nossa escuta ou nosso estado de ser.
Mas, desde já, contemplar como uma amendoeira que é um processo muito quente (fogo) faz esta maravilha na Primavera. Como o Alecrim, nestas duplas flores que normalmente as tem, de duas em duas, que dão uma aparência lado a lado e é impossível depois de um tempo de contemplação não ver duas rainhas atuando, enquanto possui um caráter muito viril, muito masculino perfeitamente harmonizados um com o outro. E também, em minhas maçãs, o aspecto mais sensorial que nos chega é o aveludado dos galhos,o aroma envolvente como se move, como este casulo se expande e em que direção. Tudo isto é informação de altíssimo valor.
Se recebemos isto, um dia em que eles quiserem nos dar um substituto, não vamos admitir.
No dia em que eles nos dão o que não é (verdadeiro), nós não o aceitamos, mas se não tivermos isso como guia, no dia em que eles nos trazem um substituto, por exemplo, um pesticida com o chamado "bom aroma" , nem descobrimos que recebemos o pesticida.
Este é o nosso trabalho, ajudar a remover dos corpos algo que é tóxico para eles.
Aprenda que, limpando-o eliminando-o, passa o medo e a dor, por isso damos os ensinamentos da próxima vez que você não pode vencê-lo e, claro, se você não foi capaz de evitá-lo, não o acumule e, por isso, trabalharemos juntos para saber como não acumulá-lo.
Não é apenas informação, é também a sabedoria do corpo dizer que isso é caca!! ... não se acumula porque, quando você sente muito, consegue com seus sentidos e sua capacidade de respirar ou estar bem.
Contemplar flores é um presente para nós mesmos, um presente para a sociedade, um presente para os campos e para as árvores ... elas ficam muito felizes.
E, é claro, um grande programa de progresso para que não acumulemos toxinas mais da conta, para que não permitamos que os substitutos ocupem os tecidos de nosso corpo.
Você sabe o que é tocar nas costelas quebradas e perceber as horas de tensão e dor que existe nesse organismo e que tentou atravessar essa zona tóxica com informações de energia intelectual sobre o bem-estar da respiração.
E sabe como perceber quando toca o que não consegue, na maioria das vezes e quando perguntamos no final como você está? Diz: aliviado como se eu tivesse retirado 100 quilos ...
O corpo sabe mais o que devemos fazer: a boa nutrição que nutre! Nutre o corpo e nutre a alma, mas também nutre o corpo e falo de desnutrição, o que permite quando algo me chega e é bom dizer: quero mais! e quando recebo algo que não é bom dizer: Não, obrigado!
Você quer isso?
O que nós queremos?
Bem, vamos com as flores, vamos com elas, com o trabalho de observação da Primeira Verdade, isso soa para você?
Soa bem.
(observando um galho de macieira)
Olha que engraçado
Que folha dupla fundida ou separada
"Quando a natureza comete um erro, revela seus segredos", disse Goethe,
E aqui temos um campo para observar muito mais processos, quando observamos muita a natureza e depois temos muito mais facilidade em observar nossos processos e perceber que isso acontece porque as plantas são na Terra o Corpo Etérico ou seu representante.
O Corpo Etérico em nós é visto, acima de tudo, na pele, no pensamento e nas forças formativas. Então, quando as contemplamos mais e recebemos mais nutrição e informação, então resolvemos com elas em nosso próprio ser. ******
Pesquisa e tradução Maria Cabreira
Ama Elsen
Sanar a Terra
A CANÇÃO DO CARVALHO
Quando olhamos em volta, é mais provável que vejamos o que achamos que vamos ver do que descobrir algo novo, especialmente algo sutil. O olhar caiu no papel de servo de uma pobre mente desamparada em um mundo cheio de objetos sem alma.
Vemos as plantas como objetos que crescem, reduzindo seu papel como seres vivos. Tomamos os animais como um programa de instintos, reduzimos o valor das pedras e até os magníficos cristais ao adorno ou símbolo de poder, especialmente a escassez. E é isso que temos: um mundo escasso, desvitalizado e sem alma, no qual vivemos com medo da própria vida e entediados.
Disponível em: https://www.casadellibro.com/libro-sanar-la-tierra-el-canto-de-la-encina/9788496439337/1043269
Citações do terceiro encontro
Pensando na linha do verso de Raquel Cachafeiro: "amo".
Uma epígrafe amorosa
"As plantas são como crianças que precisam de amor e carinho. Elas são seres vivos. A natureza fala e para ouvi-la é preciso usar os ouvidos do coração e silenciar as palavras e a mente. As plantas têm espírito e para entendê-las é preciso sentir com a alma, com bondade, com o melhor que existe dentro de nós. Elas apreciam músicas suaves, se fortalecem com sua oração e conseguem devolver o amor de quem as protege".
DOURADO, Ana Maria; VIEIRA, Lucinda. Jardinagem e Ervas Medicinais para crianças. São Paulo: Meca, 1996.
Uma epígrafe amorosa até no desamor
"Perdoa-me
porque
dos seres
que não amei
não amei
ninguém
mais do que tu".
***
"Dizia-me sempre que eu não sabia fazer bem o amor carnal, que haveria mais isso, ou aquilo, a fazer ou a dar. Eu interrogava-me sobre o estado anquilosado de meu corpo. Não ter um pensamento adormecido mas, segundo ele, um corpo adormecido, fazia-me sentir uma tristeza de morrer. Decidi-me, então, a suportar toda a necessidade de viver com essa profunda tristeza, que ele acumulava numa palavra: "É preciso fazer verdadeiro amor...". Eu, por meu lado, desejava partir em viagem".
LLANSOL, Maria Gabriela. Numerosas linhas: livro de horas III. Porto, Portugal: Assírio & Alvim, 2013.
Uma aula
"Diariamente o sol se levanta e avança do oriente para o ocidente, passando por todas as constelações do zodíaco e permanecendo em cada uma delas, cerca de duas horas. A cada dia do ano, o sol se levanta num ponto da constelação estelar, com uma pequena variação em relação ao dia anterior e num sentido contrário do ocidente para o oriente. Durante mais ou menos 30 dias, permanece na mesma constelação, levando um ano inteiro para chegar ao mesmo ponto. Não é apenas o sol, mas também a lua e os outros planetas que estão situados em pontos e passando por constelações diferentes dia após dia".
BURKHARD, Gudrun. As forças zodiacais: sua atuação na alma humana. São Paulo: Antroposófica, 1998.
Contribuições espontâneas
Contribuição da Célia
Nina, como os outros livros da Suely Rolnik, esse exige entrega para a compreensão.
Rolnik, Suely. Esferas da Insurreição: notas para uma vida nunca fez nada, São Paulo: N-1 Edições, 2018.
10 sugestões para uma contínua descolonização do inconsciente
(...)
6-não ceder a vontade de conservação das formas de existência e a pressão que esta exerce contra a vontade de potência da vida em seu impulso de produção de diferença. Ao contrário, buscar sustentar-se no fio tênis desse estado estável até que a imaginação criadora construa um lugar de corpo e fala que, por ser portador da pulsação do estranho familiar, sejam capazes de atualizar o mundo virtual que essa experiência anuncia, permitindo assim que as formas agonizantes acabei de morrer;
7-não atropelar o tempo próprio da imaginação criadora, para evitar o risco de interromper a germinação de um mundo. Tal interrupção torna imaginação vulnerável a deixar se expropriar pelo regime colonial cacete Nistico que a desvia de seu destino ético. É nesse desvio que ela é capturada entende a submeter-se ao imaginário que está o regime nos impõe sedutoramente, o que a torna totalmente estéreo. É que no lugar do exercício da criação do novo (exigido pela vida), a imaginação passa a reduzir-se ao exercício de sua capacidade criativa (dissociada da vida) para produzir novidades, as quais multiplicam as oportunidades para os investimentos de capital e esse tão à-vontade de consumo numa velocidade exponencial;
8-não abre mão do desejo em sua ética de afirmação da vida, o que implica mantê-la o mais possível fecunda A cada momento, fluindo em seu processo ilimitado de diferenciação de formas e valores; nove não negociar o inegociável: tudo aquilo que obstculiza a afirmação da vida, em sua essência de potência de criação. Aprender a distinguir-lo do inegociável: tudo aquilo que se poderia aceitar e reajustar por que não debilita a força vital instituinte mas, ao contrário, gera as condições objetivas para que se produza um acontecimento, cumprindo-se assim seu destino ético.
10-praticar o pensamento em sua plena função: indissociavelmente ética, estética, política, crítica e clínica. Isto é, imaginar um mundo em cada gesto, palavra, relação com outro (humano e não humano), modo de existir — toda vez que a vida é assim o exigir.
Contribuição da Mirella
Livro: O lado invisível da economia
Editora: Alaúde
O livro mencionado questiona o modelo masculino do pensamento
econômico.
Nele, a jornalista econômica sueca Katrine Marçal explica como as bases teóricas da economia ignoram a mulher, cujo papel era cuidar do lar. Séculos depois, essa mesma lógica continua excluindo a mulher, que precisa fazer jornada dupla ao gerir carreira e família. Com diversos dados, a autora explica o funcionamento do mercado baseado na figura do homem econômico e defende que a única solução para uma sociedade mais igualitária é um pensamento econômico mais feminista. Mas o livro não explora apenas o problema da mão de obra feminina, mas as bases sobre as quais a economia como ciência foi fundada e o que o feminismo pode fazer para transformá-la. Se as mulheres tivessem tido a oportunidade de participar mais ativamente do desenvolvimento dos modelos econômicos, a figura do “homem econômico” poderia ser bem diferente, e, para a autora, isso explica por que a economia atual funciona muito mais para os ricos do que para os pobres, e muito mais para os homens do que para as mulheres.
Comentários sobre a Quarta Noite Sagrada
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Inteligência dos Duendes - Raquel Cachafeiro
Parte 1
Acesse o texto completo em PDF
Uma vida sem duendes é uma vida mais triste! Especialmente para todos aqueles que nós conhecemos.
Faz mais de 30 anos que tenho dedicado horas, aflições, estudos, pesquisas , silencio, para procurar ou investigar aquilo que eu via quando via as plantas e as árvores que me deixaram com um gosto mais, mas ninguém me ensinou a nomear por outro lado, é claro que estava no meu imaginário todo o tema dos seres que chamamos fantásticos entre eles os duendes.
Mas como a história, a lenda, contos escritos, uma história nunca me trouxe muito se esta é realmente a chave para o drama, porque se você leva os duendes a sério e faz trabalhos de pesquisa sobre eles e permanece neles dezenas de anos. Sem querer tomá-lo como um tema para as crianças, pois elas não dão conta, senão considerá-la uma disciplina lógica organizada, estruturada e capaz de nos oferecer bens, soluções e uma relação interessante com a natureza.
Esta é minha vocação e minha dedicação há muitos anos e agora a estamos apresentando com uma equipe de pessoas de formas muito diversas e os resultados também com eficiência, alegria e acreditamos que tenha um campo muito maior.
Nesses momentos em que, às vezes nos invade a ilusão, outras vezes o pânico pela inteligência artificial e aonde chegará? Isso é que devemos considerar pelo menos uma vez e primeiramente, pelo menos que eu conheço, a da inteligência natural.
O fator inteligência é fundamental, a lógica é fundamental
Existem vários sistemas de lógica que podemos utilizar, sendo todos muito valiosos que já temos outras capacidades diferentes ou pelo menos algumas que eu amo e sei que a lógica matemática é fundamental, sou fascinada pela lógica filosófica e, claro, pela lógica vital baseada na observação morfológica e no processo tempo onde as mudanças que a natureza das plantas faz ao longo do ano. Considero-as essenciais na minha vida e no resultado do meu trabalho, parece muito se essa lógica está presente ou se não está. É isso que não quero perder agora.
Neste momento, vamos fazer um caminho que compartilharemos neste programa dedicado aos duendes, começando com o duende do Natal, se estamos muito próximos desse tempo, o inverno sempre me inspirou muito vendo a neve nas montanhas, realmente o estímulo vital que senti sempre foi enorme é a necessidade de aumentar minha capacidade de compreensão, de estar dentro e fora, de poder me sentir muito confortável e viajar através dos meus mundos e estâncias interiores enquanto posso estar fora e perceber esse deslize do olhar que o olhar ampliado que me leva à neve me oferece algo mais, ao longo do tempo e descobrindo que me oferece muito mais e posso dizer que começa a ser capaz de colocar palavras que ainda sinto senão muda como me senti por muitos anos, apesar de ser uma pessoa que falava bastante quando estava em público , procurava estar sozinha por um longo tempo . Eu me sentia muda. E literalmente escrevia sobre uma garota muda que vivia aventuras diferentes no mundo Agora não me sinto muda, nem mesmo gaguejando .
Os seres da natureza. Não vou falar em seu nome. Vou conversar especialmente com eles .
Por um tempo senti e sinto o seu pedido deles de que era a voz das plantas. Agora, o pedido não está mais lá, formulado da mesma maneira no momento, meu mais forte pedido interior: Não me deixe, não quero viver em um mundo em que a inteligência, a natureza, a inteligência das plantas e ao mesmo tempo a relação com o processo do ano não estão vivas vigentes e bem ativos.
Eu sou de uma cidade de León e estou realmente fascinado pelo tempo e pelo processo do tempo. Há muitos anos para me colocar em meu âmbito vital escrevi um pequeno trabalho chamado de Senhor do Tempo, no qual basicamente situava-se entre duas experiências que palpitaram dentro de mim sobre o chamado tempo. É outra dimensão que raramente percebemos e que tem tanto, eu diria, "corporeidade", como tem o espaço, porque temos uma vivência tão espacial, unidade espacial, unidade que podemos comprar, controlar, dominar escriturar e reivindicar como sendo nossos.
Que nos custa muito, ou pelo menos a mim custa , no meio desse mundo de ideias ver qual espaço real tem o tempo e tem sido muito processo até que eu pudesse dizer meu Deus os seres que eu tanto busquei , busco e me encontro frequentemente se em algum lugar eles se escondem está nos interstícios do tempo e esse tempo está totalmente embutido na minha constituição , em como meu corpo é formatado, como ele se formou , como é a sua constante evolução e a experiência que eu tenho dos meus processos chamados fisiológicos, que também são animicos-espirituais e vocacionais de uma vocação muito ampla para descobrir quem eu sou de onde eu venho, qual é o caminho do qual eu faço parte e, é claro, o enorme desejo que minha palavra seja um canto de gratidão à vida por dentro e por fora e quando esse aspecto interior da vida se une a mim, quando fico de fora é quando começo a sentir o tempo que palpita.
Trecho da palestra: Inteligência dos Duendes
Traduzido por Maria Cabreira a partir do podcast abaixo.
Disponível em: https://www.ivoox.com/01-inteligencia-duendes-por-raquel-cachafeiro-audios-mp3_rf_44837290_1.html
Aninha e Suas Pedras
Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
Outono, 1981
Todas as Vidas
Vive dentro de mim
uma cabocla velha
de mau-olhado,
acocorada ao pé do borralho,
olhando para o fogo.
Benze quebranto.
Bota feitiço...
Ogum. Orixá.
Macumba, terreiro.
Ogã, pai de santo...
Vive dentro de mim
a lavadeira do Rio Vermelho.
Seu cheiro gostoso
d'água e sabão.
Rodilha de pano.
Trouxa de roupa,
pedra de anil.
Sua coroa verde de são-caetano.
Vive dentro de mim
a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute benfeito.
Panela de barro.
Taipa de lenha.
Cozinha antiga
toda pretinha.
Bem cacheada de picumã.
Pedra pontuda.
Cumbuco de coco.
Pisando alho-sal.
Vive dentro de mim
a mulher do povo.
Bem proletária.
Bem linguaruda,
desabusada, sem preconceitos,
de casca-grossa,
de chinelinha,
e filharada.
Vive dentro de mim
a mulher roceira.
- Enxerto da terra,
meio casmurra.
Trabalhadeira.
Madrugadeira.
Analfabeta.
De pé no chão.
Bem parideira.
Bem criadeira.
Seus doze filhos
Seus vinte netos.
Vive dentro de mim
a mulher da vida.
Minha irmãzinha...
Fingindo alegre seu triste fado.
Todas as vidas dentro de mim:
Na minha vida -
a vida mera das obscuras.
Citações do quarto encontro
Pensando na linha do verso de Raquel Cachafeiro: "recebo".
(Recebo influência)
Um prólogo esotérico
"Durante a vida, o [ser humano] está ligado à natureza sensorial e, consequentemente, aos seres elementares que vivem por trás dela constituindo leis, forças, e ritmos naturais. [...] Porém, a ignorância resultante da negação em adquirir conhecimento sobre a força motriz dos processos dos processos naturais, que consiste justamente na atuação dos seres elementares, traz como consequência um [ser humano] que lida de forma estabanada e irresponsável com a natureza, agredindo e desrespeitando suas leis e ritmos".
LOUREIRO, Sonia. O segredo da sombra: um ensaio sobre o sósia à luz da Psicologia e da Antroposofia. São Paulo: Antroposófica, 2005.
(Recebo tradição)
Uma epígrafe histórica
“Sarrilhando o fio e a vida as mulheres aquecem-se com aquela nesga de sol coada pelo casario a bordejar ruas estreitas de múltiplas cumplicidades. Dobam linho e lã e tecem tempos de espera e histórias de vida habitadas por amores, crenças, costumes, medos e esperanças”.
GARCIA, Maria Antonieta. Fios. Para um roteiro judaico na Covilhã. Portugal, Covilhã: Universidade Beira do Interior, 2001.
(Recebo opressão)
Uma herança
[A história de Gostanza, uma cirandeira profissional, que foi julgada por bruxaria, em 1594]
"Suas ferramentas eram óleos naturais e pós, bem como artefatos aptos a curar e proteger por 'simpatia' ou 'contato'. [...] Ela era muito popular, todos a procurvam para serem curadas, para que lhes lesse o futuro, para encontrar objetos perdidos ou para comprar poções de amor".
FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
Contribuições espontâneas
Presente da Débora
Presente da Dulcineia
Contribuições da Paula*
Esse da Conceição só saiu isso que nem é dela:
Frases:
“Alimente-se somente do que floresce ao alcance dos seus olhos.”
Evangelho do Essênios
“Saber e Não fazer, ainda não é saber!”
Lao-Tsé
O livro: Peribanez Gonzalez, Alberto
Cirurgia verde : conquiste a saúde pela alimentação à base de plantas / Alberto Peribanez Gonzalez. -- São Paulo : Alaúde Editorial, 2017
pág 168:
“Imaginemos uma folha de couve recém-colhida de uma horta orgânica. Mesmo a cor de suas folhas difere da cor das folhas que vemos em mercearias e supermercados. Um leve tom azulado, quase florescente, é detectável ao simples exame visual, o que confere à planta o adjetivo “viçosa”. O viço é decorrente da forte irradiação de fótons. À medida que essa folha, retirada da planta de origem, se dirige ao local de venda, ocorre um desbotamento. Horas depois, a folha estará apenas verde. Mais alguns dias e ela se torna amarela e sem vitalidade”
*Paula Tatyana, mulher, mãe, artesã, ilustradora, educadora domiciliar dentro da pedagogia Steineriana, jardineira biodinâmica e estudiosa e pesquisadora da Antroposofia junto à uma Vida Viva.
Contribuições da Juliana*
Juliana Troll Trujillo é mulher, mãe, esposa, amiga, artista e escritora. Adora usar a criatividade para trazer belas obras ao mundo. Baseia suas obras em suas vivências, na pedagogia Waldorf e no sagrado feminino.
Comentários sobre a Quinta Noite Sagrada
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Inteligência dos Duendes - Raquel Cachafeiro
Parte 2
Acesse o texto completo em PDF
Na descrição do tempo em meus vídeos que foram feitos sobre o clima em uma viagem. Conhecendo-me e sendo capaz de dizer o que quero dizer. Quando digo tempo através do pequeno trabalho que escrevi para me acalmar, o Senhor do Tempo, onde coloquei o que aprendi a ler no que basicamente escrevi: uma dualidade na qual penso que somos.
Culturalmente e repetidas vezes, estivemos ao longo do tempo que é o tempo de Chronos, o Tic Tac Tic Tac Tic Tac ...
O seu significado está representado no meu trabalho por duas imagens antagônicas, duas espécies de gafanhotos, um para cima e outro para baixo, são dois gêmeos que representam o imediatismo, o imediato, para este segundo que, quando você vai nomear está quase acabando e você está na próxima coisa . Nisto você dá graças à vida!
Se estivéssemos realmente em algo que não muda e que não muda, mesmo o relógio do tempo seria muito difícil para nós.
Mas ansiamos por uma eternidade que nos dá a paz de poder reunir essa profundidade de nossa experiência, de nossas entranhas e, ao mesmo tempo, saber o que é mesmo em algum outro lugar que eu normalmente chamo de universo.
Trecho da palestra: Inteligência dos Duendes
Traduzido por Maria Cabreira a partir do podcast abaixo.
Disponível em: https://www.ivoox.com/01-inteligencia-duendes-por-raquel-cachafeiro-audios-mp3_rf_44837290_1.html
Citações do quinto encontro
Pensando na linha do verso de Raquel Cachafeiro: "a vida".
VEIGA, [Nina] Ana Lygia V. S. da. Fiar a escrita: políticas de narratividade – Exercícios e experimentações entre arte manual e escrita acadêmica. Um modo de existir em educações inspirado numa antropologia da imanência. Defesa de Doutorado em Educação no Programa de Pós-graduação em Educação PPGE/UFJF, 16/03/2015.
Página pintada com tinta de terra.
Um conhecimento na imanência em honra à Terra.
Uma tese em honra à vida
Resumo: A tese acontece na composição de um caderno de artífice, a pluralizar educação, entendida como cultivo de si, ao modo de Nietzsche. A superfície da pesquisa se configura no engendramento da escrita com a materialidade das artes-manuais. Um acontecimento que se dá entre os dois campos na produção de uma diferença potencial. Uma maneira de compor escrita científica, enquanto experiência movente do corpo fazedor que se torna ao escrever. Fazer inspirado por uma antroposofia da imanência. Conceito que se inaugura na contaminação dos modos de operação da antroposofia, propostos por Rudolf Steiner, pela filosofia da imanência de Deleuze. Propositura de uma antroposofia enquanto existencialização imanente, ocupada com a vida-viva que se vive e não com a invocação de modelos para além dela. Um modo de existir que não subordina a imanência à transcendência, ao estilo platônico, mas implica o pensar, sentir e querer, junto ao aquém das singularidades e ao além das múltiplas dobras da existência. Uma antroposofia da imanência em honra à Terra, a incertar as fronteiras entre a filosofia, a ciência e a arte, possibilitando uma zona de indiscernibilidade onde as sensibilidades em devir possam se dar. Um caderno de artífice a procurar fazer da escrita acadêmica uma literatura menor, na invenção de um devir-mulher da escrita. Devir-mulher não somente por ser uma escrita que ocorre na cozinha ou no atelier ou por ser feita por mãos femininas, mas porque, na dobra da escrita, ao escapar dos regimes de significância e representação, produz estados uterinos e fecundos que possibilitam vazar intensidades que remetem ao corpo e ao desejo enquanto produção. O peso e o volume do caderno, cerca de 70 cm² e 4 kg, traduzem uma vocação à empiria, mas não excluem a amplitude teórica. É justamente na interseção de empiria e teoria que o acontecimento de fiar a escrita se mostra. Os dez blocos, de múltiplos agenciamentos, são atravessados por personagens conceituais e experiências de corpo escrita, em variados gêneros, com destaque às 98 crônicas, publicadas em jornal impresso, no decorrer da pesquisa. As recolhas fiadas, tecidas e bordadas, produzem o duplo têxtil da tese junto ao vivido no tornar-se do doutoramento em Educação. Nos espaços entre os blocos, outras linhas se passam, prolongando a experiência até às referências, em Tecelagem de lidos, e ao epílogo, que se mostra na celebração do conceito nietzschiano do Eterno Retorno.
Palavras-chave: corpo, educação, arte-manual, antroposofia da imanência, escrita acadêmica.
Uma epígrafe da terra
"Os textos da terra são textos ditados pela experiência e inventam quotidianamente o seu povo antes de serem escritos.
Na tese da Nina:
A vida viva vive
A vida viva vive. Escreveu o título e ficou a pensar no que significava. A vida viva vive. Gostava de começar pelos títulos, mas nem sempre o restante do texto se compunha de imediato. Ficou ali, a olhar os vês: vê - i, vê - a, vê - e. Vida viva vive. A frase como um vento soprando na cabeça vazia. A vida viva vive. Um substantivo, um adjetivo e um verbo precedidos de um artigo definido. Definido? Aquilo lhe incomodou. Talvez ficasse melhor se usasse um artigo indefinido. Uma vida viva vive. Incomodou-se também. Uma ou a? Se fosse a, pareceria uma sentença definitiva, uma abstração. A vida como todas as vidas. Não era isso que queria dizer com A vida viva vive. No entanto, se ficasse Uma vida viva vive, daria a sensação de que só aquela vida, aquela uma, a viva, e nenhuma outra, vive. Seria isso? Os olhos olhavam, as perguntas perguntavam, mas a cabeça, ainda mais vazia, só ventava. E o vento soprava, vês, vis, vas. Uma vida, a vida. Talvez mais importante do que o substantivo precedido de seu artigo, fossem o adjetivo e o verbo: viva vive. Viva poderia receber um ponto de exclamação e faria toda a diferença: Viva! Começava a delirar. Era sempre assim, quando a escrita travava, o delírio se intensificava. Delirava entre vas vês vis. Mas, afinal, o que queria mesmo dizer? __________________ silêncio. Respirou um pouco mais profundamente e voltou-se novamente para o título: A vida viva vive. Deixaria o artigo definido, não tinha forças para indefini-lo. Às vezes, pensava, é mais difícil indefinir do que simplesmente definir. Eis o título: A vida viva vive. O vento soprou mais uma vez, levando-lhe os últimos pensamentos, vês... O que era mesmo que queria dizer na crônica que escreveria com este título? A cabeça vazia ecoou: A vida viva vive.
VEIGA, [Nina] Ana Lygia V. S. da. Fiar a escrita: políticas de narratividade – Exercícios e experimentações entre arte manual e escrita acadêmica. Um modo de existir em educações inspirado numa antropologia da imanência. Defesa de Doutorado em Educação no Programa de Pós-graduação em Educação PPGE/UFJF, 16/03/2015.
Contribuições espontâneas
Carta para Nina Veiga
Reflexão sobre Lucas 1, 26-38 – Anunciação
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Esta é uma reflexão, mas sobretudo uma inquietação.
Nesta cena do evangelho diz-se que o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma virgem desposada com um homem chamado José (Maria).
Ele chega e diz-lhe: “Salvé, ó cheia de graça, o Senhor está contigo”. Começa, então, aqui um diálogo entre o anjo e Maria. Ela perturbada tentava entender o que estava a acontecer e ele explica-lhe: “Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho…” (continua)
E ela pergunta: “Como será isso se eu não conheço homem?
E ele responde que o Espírito Santo fará acontecer tal como fez acontecer com Isabel, porque nada é impossível a Deus. No final Maria disse então: “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Eu tenho meditado muita nesta passagem e por mais que eu tente não gosto dela. Estive num retiro espiritual Jesuíta no Verão em que justamente, esta passagem foi dada para meditação (entre outras).
Foram dadas 2 pistas de compreensão: 1) o anúncio – a notícia – a perturbação
2) o faça-se – aconteça – possibilita – a graça
Fomos exortados a pensar nas notícias / eventos que nos veem, que no encontram e que nos perturbam e refletir sobre o que fazemos, como agimos nessa perturbação.
Num segundo momento fomos exortados a pensar a possibilidade, a escolha com a consciência de que todas as escolhas implicam uma renúncia. Foi dito que como todas as escolhas trazem essa capacidade de renunciar, se só virmos, se só nos focarmos na perda, não estaremos a perceber o evangelho, a perceber a mensagem subjacente á anunciação.
Por momentos fez sentido mas quando se desfez esse sentido, o que ficou?
É uma mulher grávida sem saber de quem, num m omento de grande perturbação, de extrema perturbação que afirma: “Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Novamente, por mais que eu tente não encontro nada de positivo nesta frase e provavelmente esta frase oprimiu durante milénios a Mulher.
Tudo nesta frase brada opressão, esta mulher não é livre, é uma escrava e assume-se como tal, ela sacrifica toda a sua vontade, porque ela é uma escrava logo não tem vontade, depois ela é, especificamente, a escrava do Senhor. E ainda que aqui este Senhor seja Deus, na verdade é um Deus de caracter masculino, inserido numa cultura patriarcal e por isso se chama Senhor. Isto vai dar azo a que durante milénios a mulher seja a escrava de muitos senhores, todos com s minúsculo.
A seguir ela diz faça-se em mim, ela doa o seu corpo, e se como temos refletido, se o corpo é o espírito agora, imaginem só o que ela está a doar. E este faça-se é segundo a tua palavra. Este senhor nem sequer se move, ele não age, ele apenas fala porque o faça-se dá-se pela palavra. E isto vai transformar-se no dia-adia das mulheres no mando e desmando dos patriarcas. Eles não precisam de agir basta falarem.
É claro que esta cena tem muitas leituras, algumas explicam esta frase de outra forma, em que Maria não é Maria e tudo isto é lido metaforicamente como um exemplo máximo de aceitação e do perdão último de nós próprios.
Contudo como somos investigadoras da cultura material, da materialidade – um fio verde ou é verde ou não é verde. Assim eu não sei até que ponto podemos nos descolar do exemplo que é dado, desta anunciação feita desta forma, com estes intervenientes, e que teve consequências especificas para o género implicado, neste caso, o feminino. Tendo tido também implicações práticas na gravidez, maternidade, ter ou não ter filhos, na escolha da mulher.
Por fim, resta-me questionar que relação é esta, entre Deus e a Humanidade que pressupõe uma escravidão. Na palavra escrava / escravidão não reside nada de bom, não nos enganemos. Se no plano humano definimos a escravatura como má e a banimos, não podemos no plano espiritual (idealizado) defini-la como boa e como meta a atingir.
Resta-me perguntar, a realidade pose ser dual? O fio verde pode ser verde e não verde no mesmo espaço-tempo?
Porto, 28 de Dezembro de 2019
Dulcineia Cândida Bernardo Pinto
Angelico, annunciazione di cortona, vergine
Dulcineia B. Pinto é natural do Bonfim, Porto, Portugal. Licenciada em Arqueologia (2003) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e doutorada em Letras, área de História, na especialidade de Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2012). Tem uma paixão pelas Artes-manuais, pelo saber-fazer que tem vindo a nutrir junto de Nina Veiga numa constante aprendizagem.
LERNER. Gerda. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. São Paulo: Cultrix, 2019.
Contribuições de Paula Flôres*, bordadeira e apaixonada pelas plantas, sobre o trabalho do filósofo Coccia, Emanuele.
*Paula Flôres - Psicóloga e Professora na Rede Municipal de Educação emPorto Alegre.
Doutoranda em Psicologia Social na UFRGS.
Mestre em Educação/FACED/UFRGS
Coccia, Emanuele. A vida das plantas: uma metafísica da mistura. Florianópolis/SC: Cultura e Barbárie Editora, 2018.
Coccia, Emanuele. A virada vegetal. In: Série Pandemia. São Paulo: n-1 edições, 2018.
Leia o texto completo
aqui
Acima, comentários e citações em áudio sobre o filósofo
Emanuele Coccia
(École des Hautes Études en
Sciences Sociales - Paris)
Leia o texto completo e assista a iconografia de Edição de Pedro A.H. Paixão. Tradução de Jorge Leandro Rosa. Iconografia de Carla Filipe.
aqui
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Coccia, Emanuele. Mente e Matéria das Plantas.
Tradução Nicoletta Cherobin na Revista Landa, 2013.
Acesse aqui.
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Comentários sobre a Sexta Noite Sagrada
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Inteligência dos Duendes - Raquel Cachafeiro
Parte 3
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O lado polar desses dois seres, esses gafanhotos, Pis e Pás, temos o Senhor do Tempo com sua longa barba que representa a eternidade e cujo único desejo é acariciar sua longa barba, fala com uma voz volumosa, com uma presença que tudo contém ou pelo menos contém todos os tempos e sua vida é muito feliz até que um dia, preguiçoso acariciando sua longa barba, de repente é enganchado em um dos dois pequenos pontinhos que estavam abaixo da barba no queixo, onde começam a não ter pelos, esses pequenos momentos tão pequenos se desprendem e caem no vazio...Ele nunca mais poderia ser feliz novamente com sua longa barba, embora ainda fosse igualmente ampla, longuíssima, possuidora de tempos memoriais e imemoriais e memoráveis tempos e tempos desconhecidos.
Ele entra em agonia do que aconteceu: como eu pude me negligenciar? Onde estão presos aqueles instantes?
Isso facilita o encontro entre esses seres polares e o Senhor do Tempo, e nosso amigo Pis , um dos gafanhotos inquietos, que sabendo que na Terra estava havendo um problema... cada vez havia menos ervas, menos massa verde, menos fluidez de comunicação entre as espécies, menos ajustes para que os tempos pudessem ser abençoados por novos processos e para que cada um pudesse evoluir em si mesmo e conseguisse alcançar as alturas do senhor do tempo para queixar-se.
E veja você, este aqui, que tinha uma queixa maior... um pobre rico homem, o que tinha todo o tempo à sua disposição, exceto por alguns momentos que lhe caíram , esses instantes quando caíram na Terra se tornaram nossas plantas. Que são as que tornam o processo mineral, que seria de longas eras, de períodos muito longos para a duração da vida de um ser humano se torna algo muito mais rápido, mas ainda sem deixar de ter uma grande profundidade .
As plantas que dão sentido àquele momento em que através de uma percepção própria, intensa, através de um ato de contemplação de uma flor de uma árvore, através de um momento de verdadeira comunicação com outro ser da mesma espécie ou de outra espécie.
Parece que entramos nesse estado de fluxo de tempo é onde se escondem meus amigos, permita-me chamá-los assim, pois sem eles não sinto a suficiente a amizade, não sinto suficiente encorajamento para que esforços sejam feitos todos os dias. E com eles o esforço para fazer a ponte entre os reinos , entre o visível e o invisível , se torna uma arte criativa, magna, excelsa é digna do melhor caçador de tesouros das fadas mais elogiadas e venerado pelos céus e culturas.
Fazer a ponte entre a inteligência que vamos chamá-lo de Duendes, embora mais tarde especificaremos a inteligência dos duendes e a natureza e a natureza e o mundo do ser humano é algo milagroso, majestoso e digno de todos os que ousam se aventurar em sua própria revelação.
Trecho da palestra: Inteligência dos Duendes
Traduzido por Maria Cabreira a partir do podcast abaixo.
Disponível em: https://www.ivoox.com/01-inteligencia-duendes-por-raquel-cachafeiro-audios-mp3_rf_44837290_1.html
Citações do sexto encontro
Pensando na linha do verso de Raquel Cachafeiro: "cada dia estou de volto".
Uma versão do verso de Raquel Cachafeiro
Eu
amo,
recebo
a vida.
Cada dia estou de volta
Do infinito dos meus sonhos.
Compreendo e integro
o conhecimento
das flores.
E no meu corpo
me dou conta e celebro
o cuidado
dessas formas vivas de imanência beleza e inspiração.
(Nina Veiga, justificativa neste vídeo aqui)
Uma epígrafe lembrança
para pensar a linha do verso que diz: "cada dia estou de volta", que aponta para o retorno, para a memória.
"No mais, sempre, afaste-se da permanência do não, pois embrutece e retira as forças criativas. 'Tecer é novo a cada dia', e não só o sol".
VEIGA, [Nina] Ana. Minha Ariadne, o instante é eterno - Desejo como produção: Mil anos em cartas entre Ana Schiller e G.. São Paulo: Círculo das Artes, 2017.
Um prólogo contemporâneo
(pensando a questão da memória, do ritornelo, indicada pela linha do verso de Cachafeiro que diz: "cada dia estou de volta").
Acerca de um ritornelo, por Sueli Rolnik, sobre o trabalho de Lygia Clark, adaptado por Nina numa paráfrase.
Acessar o texto completo de Rolnik aqui.
Chama a atenção a repetição insistente de algumas expressões, verdadeiros ritornelos. Começo por um deles, que menciona memória de corpo. De que corpo e de que memória Lygia Clark estaria falando?, pergunta Sueli Rolnik. Descubro que o corpo do qual Lygia tanto fala não é nem o corpo orgânico, nem a imagem do corpo, nem o invólucro de uma suposta interioridade imaginária, que constituiria a unidade de meu eu.
O corpo vivido nesta experiência está para além deles todos, embora paradoxalmente os inclua: é o corpo do emaranhado de fluxos. Se este é o corpo que habitei, em que consiste a memória desse corpo?, volta a perguntar Rolnik. É obvio que não foi uma memória cronológica, depósito, arquivo de uma sequência biográfica, tampouco um esconderijo de representações reprimidas do passado.
Mas sim, a memória do Arcaico, mas um dos seus ritirnelos, memória do corpo dos emaranhados, campo de experimentação de uma cronogênese: engendramento de linhas de tempo, especializando-se em novos mundos.
Aí, uma outra pergunta, apresenta a autora: o que pretende Lygia inventando objetoa cuja visada é acessar a mamória do corpo?
Não é a sensibilização ou a liberação catártica do corpo como fonte de prazer, nem a expressão ou a constituição de uma imagem do corpo como fonte de unidade psíquica, mas sim, promover a abertura na subjetividade para além de si mesmo: para o vivo!
Contribuições espontâneas
A biblioteca da Aureliane*
*Aureliane Maria de Melo Lira – Graduada em Serviço Social na UFPB, Pós-Graduação em Deficiência Intelectual e Educação Inclusiva – Universidade Gama Filho, Terapeuta Social formada em Lautenbach/Alemanha, no IPEMA-cursou o Design em Permacultura. Fundadora da Associação Beneficente Guainumbi e co-fundadora do grupo MARSUL em Ubatuba.
Apresentação da Elissangela*
Elissangela Freitas Leite - Maçã, mulher, mãe, amiga, irmã curiosa e experimentadora das artes-manuais, arte educadora, terapeuta de cristais, apometria, estudante da antroposofia e aluna da Nina Veiga em pós-graduação em Artes Manuais para Terapia. E uma refazedora de si mesma.
Comentários sobre a Sétima Noite Sagrada
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Acima, livro citado por Nina no vídeo do comentário
DOURADO, Ana Maria; VIEIRA, Lucinda. Jardinagem e Ervas Medicinais para crianças. São Paulo: Meca, 1996,
Inteligência dos Duendes - Raquel Cachafeiro
Parte 4
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São divertidos e sagazes, estão ocorrendo muito mais do que ouso ser ou posso me tornar. Eles também são atrevidos, um pouco antes, se o que eles querem é causar alguma mudança.
Bem, não estou dizendo nada de novo, eles foram descritos nas histórias antigas incluindo as tradicionais histórias de Andersen ou Grimm, mas também nas de diferentes culturas que pude ler em uma época em que procurei ver se havia uma maneira lógica de contá-los além da minha, porque para mim, lê-los e saber sobre eles em histórias é como visitá-los em uma prisão. É o mesmo que colocar o valor da poesia na metáfora e igual à realidade externa ou na realidade alterada.
Não não não, a poesia, a metáfora, os Duendes são um estado de fluxo poético de englobar com um estado elevado de nós mesmos algo que também vivemos todos os dias
Eu amo a prosa, amo o velho castelhano, mas amo os jogos líricos e abundantes que surgem nos prados, que surgem entre os Duendes e o ser humano. Eu vivo de novo e de novo com autênticos jogos de palavras que são muito mais divertidos, que trabalham para um mundo que devemos agora construir todos juntos.
Bem, isso também é para heróis, é também para pessoas que se atrevem a mudar seus limites e, por favor, que querem ser lógicas, constantes, aventureiras, mas também definidoras de uma verdade. Não estou aqui para substituir o raciocínio de ninguém, nem a decisão lógica de usar claramente seus sentidos, se há uma frase que me inspira é que: quem tem olhos que veja e quem tem ouvidos que ouça, e assim se vão nomeando até 15 sentidos, entre eles, o Sentido da Vida e o Sentido do Ser.
Obrigado se alguém que está me ouvindo está acompanhando os meus vídeos no YouTube e Facebook que às vezes quando vou a diferentes povoados ou cidades, me inspira o que ouço, eu realmente aprecio isso,
E agora peço que você dê uma passo a mais , que se você quiser se aventurar em seu próprio mapa da realidade, colocando essa realidade de que, mais do que extrassensorial é sensorial extra, mais do que extraterrestre é terrestre extra, mas esse "extra" é o que nos pode dar algumas chaves para mudar para tais coisas.
Alguns anos atrás eu pensei que, se isso fosse verdade, como estávamos vivendo, teria que ser algo útil para algo que a humanidade e os próprios seres mágicos ou Duendes estavam precisando, porque obviamente é injusto que seja apenas de um lado de onde dúvidas e necessidades são resolvidas e, por outro lado, nenhuma está sendo resolvida.
Trecho da palestra: Inteligência dos Duendes
Traduzido por Maria Cabreira a partir do podcast abaixo.
Disponível em: https://www.ivoox.com/01-inteligencia-duendes-por-raquel-cachafeiro-audios-mp3_rf_44837290_1.html
Citações do sétimo encontro
Pensando na linha do verso de Raquel Cachafeiro: "do infinito dos meus sonhos".
3 epígrafes de Clarice Lispector:
Uma epígrafe autopoiética
"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir".
Uma epígrafe difusa
"[...] fica sempre a certeza de que se dormiu e se sonhou".
Uma epígrafe canalizada
"Escrevo como se estivesse dormindo e sonhando as frases desconexas como no sonho. É difícil, estando acordada, sonhar livremente nos meus remotos mistérios".
Uma aula
"A quantidade de repouso de que você precisa é muito pessoal. Você é uma pessoa noturna ou diurna? Preste atenção ao corpo. Quando seu corpo necessita de repouso? Aprecia um bom sono profundo, de seis a nove horas, ou prefere um menor período de sono à noite e pequenas sonecas durante o dia? Quando estiver cansada, descanse, seja qual for a hora, ou coisa que o valha, para receber energia. Atente para as necessidades do seu corpo. Se não puder dormir meia hora, experimente quinze minutos. Aposto que poderá encontrá-los, em seu dia, por mais trabalhoso que ele seja".
BRENNAN, Barbara Ann.
Mãos de luz: um guia para a cura através do compode energia humana. São Paulo: Pensamento, 1990.
Contribuições espontâneas
Contribuições da Leila Brito*
Olá Nina!
Tudo bem?
Finalizei meu bordadinho de folhas, coloquei uns feijões para germinar, estou terminando esta leitura, que quero compartilhar com você.
"Sobre os ossos dos mortos"
de Olga Tokarczuc.
Um romance que se passa na região da Polônia, a personagem principal vive numa vila isolada em meio a natureza, a mesma se dedica aos estudos da astrologia.
Mas o que me chamou a atenção na leitura é justamente sua postura de cuidado com as casas, a vila, o modo de vida, e a vida silvestre e sua preservação.
É um livro bem atual, porque ao lê-lo a todo momento penso no nosso país e num movimento que ocorre mundialmente, nós os seres humanos não respeitando os outros seres e quem faz resistência a isso, é considerado louco ou "de esquerda" e, por aí vai.
Um romance cheio de imagens belas para refletirmos sobre a nossa condição humana.
Segue uma epígrafe contida no livro
"Tudo o que nasceu para morrer
Precisa ser devorado pela Terra."
Sobre a autora:
Vencedora do Prêmio Nobel de Literatura, Olga Tokarczuc é o nome mais conhecido da literatura polonesa contemporânea.
Nascida em 1962, e autora de roteiros e dezenas de livros, é uma voz dissonante da atual política repressiva dos países do Leste Europeu.
"A primeira casa da minha ronda pertencia ao professor e sua esposa. Era minha casa preferida [...]
A neve deslizava e caía sobre o solo, permanecendo assim até maio, ao pé da parede setentrional, deixando a umidade penetrar no interior da casa. Nessas horas tinha que tirar a neve. Era um trabalho duro, ingrato. Na primavera tinha que cuidar do jardim _ plantar flores e tomar conta daquelas que já cresciam num pedregoso fragmento de terra em frente à casa. Fazia isso com prazer. [...]"
TOKARCZUC, Olga. Sobre os ossos dos mortos. São Paulo: Todavia Editora, 2019.
*Leila Brito
Psicoterapeuta de orientação junguiana, especialista em Psicologia Junguiana (Facis), pós graduação em Docência do Ensino Superior (UNICID).